segunda-feira, 20 de maio de 2013
Highway...
Caramba...Como a vida tem idas e vindas,curvas e pontes...(Continuo a afirmar que a vida é uma infinita estrada,ou para aqueles fãs de Engenheiros do Hawaii,uma "Infinita Highway"...) O fato é que quando muitas coisas acontecem na vida,tudo de uma só vez,é porque algo está exigindo sua atenção,ou melhor,uma reflexão...Às vezes o que nós achamos que é uma certeza pode constituir,na verdade, o maior obstáculo para aquilo que realmente deveria acontecer,como uma venda que não nos permite enxergar um outro caminho ou seguir uma outra direção...Saber muito talvez seja saber pouco...Pouco mesmo.Mas então,qual seria a solução?Deixar de pensar,deixar de acreditar,deixar de seguir?Não,jamais.Parar significa deixar-se abater e não é isso que a vida quer nos mostrar.Não é preciso ter certezas,não é preciso seguir intuições...Mas é preciso seguir,mesmo não sabendo o que vai vir ou quando vai vir...O importante é saber que as coisas não acontecem a toa.Acredito que quando algo deve acontecer "os ventos do destino começam a soprar"...O que tiver que vir para você,virá.Mesmo que não seja o que você está esperando.Mesmo que você não saiba o que esperar.Seguir em frente,aproveitar oportunidades,fazer e desejar coisas novas...As dúvidas são necessárias...E sabe por que?São elas que vão fazer você buscar sempre algo mais.Elas te manterão seguindo na estrada.ESTRADA INFINITA OU INFINITA ESTRADA? Fica a reflexão.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Liberdade tem gosto de quê?
A gente tenta, a gente age, se desespera, faz coisas que não imaginava fazer para salvar uma situação terminal, desentortar uma linha que virou um rabisco, curar uma cicatriz que virou ferimento grave. Não adianta. É tão em vão quanto tirar água de um barco furado com as duas mãos. Tão inútil quando reunir purpurina num pote depois de uma ventania. Tão frustrante quanto acreditar que o sentimento vai unir, reiniciar, consertar tudo que foi dito e feito tão sem pensamento prévio e intenção disso. As mentes mudam, o tempo estático entre os apaixonados se torna descompassado, as observações que as atitudes são mais e mais diferentes se tornam inevitáveis. O amor acontece naquele dia que encontramos numa face solitária o lugar que nos faz se sentir em casa. Mas se o amor não continuar acontecendo todos os dias, não há situação que resista à decepção. A mera decepção de nada mais ser como um dia foi. De simplesmente deixar de existir.
Cansei de esperar sentada a felicidade bater à minha porta. Comecei a me perguntar e se ela nunca vier? Se ela não souber onde moro? Se ela chegar e eu tiver adormecido? Melhor não confiar na sorte. Fui em busca dela e descobri. A felicidade estava do meu lado o tempo todo, estava dentro de mim.
sábado, 11 de agosto de 2012
amor na era digital:você tem gosto de quê?
E dando uma volta pelos magníficos textos dessa grande escritora Fernanda Mello encontrei esse belo texto e me senti na obrigação de compartilhar ,espero que gostem como eu me apaixonei!
Ah, não sei, não. O tempo do relógio não dá mais conta desse mundo. Você acorda e está lá: a cada dia uma nova invenção tecnológica é criada para enganar o deus Chronos. Olhamos pro lado e os bluetooths, wirelles, infra-vermelhos e conexões via satélite invadem nossas vidas e nos conectam com o planeta Terra num piscar de olhos. Palavras navegam por terra, água e ar e aparecem em tempo real para diminuir a distância e a solidão. Você liga o computador e: - Olá! Seu sorriso é visto do outro lado por uma webcam que te responde via Skype: - Bom dia! E assim seguimos: enviamos e-mails, falamos bobagens pelo orkut, lemos blogs, usamos o Google para tudo o que não sabemos, compomos, namoramos e trabalhamos pelo msn, montamos fotologs, compramos livros e Havaianas on-line, mandamos mensagens com fotos para o celular de amigas distantes, dizemos "eu te amo" com a velocidade da luz (não é esse o tempo de apertar "send"?). É, parece que, de repente, tudo que parecia estar longe, ficou mais perto. E confesso. Sou contraditória. Sou metade hippie, metade filha da família Jetsons (lembra daquele desenho onde a faxineira era robô?). Pois é. Quer me entender? Nem tente. Quero pé na grama e muita tecnologia! Já me vi perguntando a mesma frase várias vezes e acho que virou mania: moço, tem entrada pra USB? Resposta positiva? Alivio!! Minha vida está salva por um décimo de segundo! Vamos respeitar: existem futilidades tecnológicas deliciosas e quem disser que não, nunca sentiu o prazer inenarrável de andar pelas ruas de ipod como se fizesse parte de um clipe imaginário. Ou nunca pôde viajar pro meio do nada com um laptop, sabendo que poderá conectar-se à internet (mesmo que lenta) e mandar seu trabalho em tempo hábil, enquanto enterra os próprios pés na areia. Mas... TRIM! Nova mensagem de voz. Leio e me perco. O que será que me fez escrever esse texto cheio de bytes e palavras que se auto-corrigem? Hum... O coração avisa: é o vazio. Mesmo com essa rápida conexão que liga o mundo, eu nunca senti as pessoas tão desconectadas. Não só de si mesmas. Mas dos outros. Parece que a carência avança na mesma rapidez que a tecnologia progride. Muitas vezes decidimos manter relacionamentos com pessoas que juramos conhecer muito (mas que moram em outro hemisfério) sem ao menos sorrir pra aquele vizinho interessante que esbarrou em você. Eu não sou contra relações à distância, muito menos virtuais, cada um sabe de si e ninguém nunca vai entender o amor (graças a Deus!). Eu também não sou antropóloga, socióloga, psicóloga, nem perita em assuntos do saber. Eu apenas sinto. E o que sinto é que o mundo anda carente. Carente do real. Sem poses, frases copiadas e fotos corrigidas em photoshops Vem cá: a quem a gente quer enganar? Do quê a gente quer se esconder? Muito melhor usar a tecnologia a nosso favor e tomar apenas cuidado para não usa-la como barreira para camuflar nossos medos e defeitos. Afinal - vamos ser sinceros!- cheiro é cheiro, beijo é gosto, pele é química e eu não vou saber se te quero porque sua imagem de 480 pixels me deixou de boca aberta. Ah, não mesmo! Eu quero te provar. Literalmente. Palavra por palavra. Beijo por beijo. Frase por frase. Ao vivo e a cores.
Fernanda Mello
Ah, não sei, não. O tempo do relógio não dá mais conta desse mundo. Você acorda e está lá: a cada dia uma nova invenção tecnológica é criada para enganar o deus Chronos. Olhamos pro lado e os bluetooths, wirelles, infra-vermelhos e conexões via satélite invadem nossas vidas e nos conectam com o planeta Terra num piscar de olhos. Palavras navegam por terra, água e ar e aparecem em tempo real para diminuir a distância e a solidão. Você liga o computador e: - Olá! Seu sorriso é visto do outro lado por uma webcam que te responde via Skype: - Bom dia! E assim seguimos: enviamos e-mails, falamos bobagens pelo orkut, lemos blogs, usamos o Google para tudo o que não sabemos, compomos, namoramos e trabalhamos pelo msn, montamos fotologs, compramos livros e Havaianas on-line, mandamos mensagens com fotos para o celular de amigas distantes, dizemos "eu te amo" com a velocidade da luz (não é esse o tempo de apertar "send"?). É, parece que, de repente, tudo que parecia estar longe, ficou mais perto. E confesso. Sou contraditória. Sou metade hippie, metade filha da família Jetsons (lembra daquele desenho onde a faxineira era robô?). Pois é. Quer me entender? Nem tente. Quero pé na grama e muita tecnologia! Já me vi perguntando a mesma frase várias vezes e acho que virou mania: moço, tem entrada pra USB? Resposta positiva? Alivio!! Minha vida está salva por um décimo de segundo! Vamos respeitar: existem futilidades tecnológicas deliciosas e quem disser que não, nunca sentiu o prazer inenarrável de andar pelas ruas de ipod como se fizesse parte de um clipe imaginário. Ou nunca pôde viajar pro meio do nada com um laptop, sabendo que poderá conectar-se à internet (mesmo que lenta) e mandar seu trabalho em tempo hábil, enquanto enterra os próprios pés na areia. Mas... TRIM! Nova mensagem de voz. Leio e me perco. O que será que me fez escrever esse texto cheio de bytes e palavras que se auto-corrigem? Hum... O coração avisa: é o vazio. Mesmo com essa rápida conexão que liga o mundo, eu nunca senti as pessoas tão desconectadas. Não só de si mesmas. Mas dos outros. Parece que a carência avança na mesma rapidez que a tecnologia progride. Muitas vezes decidimos manter relacionamentos com pessoas que juramos conhecer muito (mas que moram em outro hemisfério) sem ao menos sorrir pra aquele vizinho interessante que esbarrou em você. Eu não sou contra relações à distância, muito menos virtuais, cada um sabe de si e ninguém nunca vai entender o amor (graças a Deus!). Eu também não sou antropóloga, socióloga, psicóloga, nem perita em assuntos do saber. Eu apenas sinto. E o que sinto é que o mundo anda carente. Carente do real. Sem poses, frases copiadas e fotos corrigidas em photoshops Vem cá: a quem a gente quer enganar? Do quê a gente quer se esconder? Muito melhor usar a tecnologia a nosso favor e tomar apenas cuidado para não usa-la como barreira para camuflar nossos medos e defeitos. Afinal - vamos ser sinceros!- cheiro é cheiro, beijo é gosto, pele é química e eu não vou saber se te quero porque sua imagem de 480 pixels me deixou de boca aberta. Ah, não mesmo! Eu quero te provar. Literalmente. Palavra por palavra. Beijo por beijo. Frase por frase. Ao vivo e a cores.
(Sorte nossa que a tecnologia ainda não conseguiu plugar nosso coração).
Fernanda Mello
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem..
Tudo que acontece na vida tem um retorno. Tudo que não dá certo recebe uma segunda chance. Na verdade, tudo que é eterno merece acontecer de novo.
aquele último encontro
Foi a última vez que iria ver teus olhos com aqueles olhos. A única coisa que eu queria era correr para abraçar o mar como toda vez que faço quando o mundo cai. É uma forma de fugir de mim mesma, de sair do meu corpo e ser da maresia completamente. Eu não era aquela pessoa, com aquele cabelo preso, aquele batom escondendo nos lábios minha vontade de gritar. Eu só queria o mar e nem isso conseguia. Ele escapava quanto mais eu tentava chegar às suas ondas. Ele não queria a mim. Ficamos só nós dois. Abraçados no meio da imensidão de quatro dedos de água salgada nos nossos calcanhares. Seu queixo apertava minha testa, seus braços davam uma volta completa em mim, eu ouvia o seu coração que de tão desesperado, começava a falhar.
Deve ser assim ficar adulto. Éramos muito mais adultos do que muita gente grande ali. Eu era a mulher fantástica que ele dizia ter tido a sorte de amar e ele foi o cara incrível que me ensinou a ser mais eu, mas só. Iríamos para lados opostos com uma vontade louca de não se deixar mas já deixando. Eu não queria machucar ele mas se ficasse eu teria que o fazer. Ele não queria me machucar mas se me amasse era o que aconteceria. Uma culpa só de ambos. Não era culpa de ninguém. Isso é só um jeito de desviar as dores para outros motivos, achar razões para destilar sua onipotência. Eu começava a partir ainda que estivesse envolta pelos seus braços, segurando suas pernas. Vez ou outra sentia o frio da brisa daquele mar infiel. Vez ou outra eu olhava para o céu, procurando alguma resposta para todas as interrogações que os olhos dele imploravam.
Finalmente estávamos por um fio. Não havia mais nada para ser dito, talvez lembrado, com muito carinho. Não haveria mais um “quem sabe um dia” ou “talvez”. Era tudo que nós queríamos com aqueles inúmeros adeus mal dados e sem convicção alguma. Era certo que um dia nos encontraríamos de novo, mas nunca, em nenhum momento, como nos encontramos naquela noite. Como essas duas almas que tinham sede da outra e de tanto afeto deixaram-se por si serem incompletas para sempre.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Quero ser simplesmente eu !
Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.
Clarissa Corrêa
sábado, 30 de junho de 2012
Always be happy
Sabe aqueles dias que de alguma maneira transforma a sua vida para melhor , aqueles dias em que você tem certeza , a total certeza de que quando acorda amanhã já não será mais a mesma pessoa? ,pois bem ,é assim que estou me sentindo hoje . Renovada ,mais confiante e com a auto-estima lá em cima .
Fiz alguns exercícios ótimos para a consciência e para o coração .Desejei secretamente tudo que de melhor existe para aquelas pessoas que me magoaram ,me fizeram desmanchar em lágrimas , para aquelas que partiram meu coração .É incrível como tantas pessoas guardam espaços reservados para o rancor ,para a dor , arrependimento,desilusões,desamores e esquecem que ,se hoje você guarda sentimentos ruins, amanhã colherá sentimentos ruins também, se você doa indiferença ,recebe indiferença. É um ciclo que não para,o melhor a se fazer e se livrar do que te faz mal e encarar uma realidade mais doce e mais aceitável.
Sabe aquela caixa com fotos que você tem ? , é , essa mesmo que está cheia de fotos antigas cheia de poeira ,lá bem escondidinha no fundo do seu guarda roupa. Pegue-a e faça uma limpeza ,separe todas as fotos que te trazem boas recordações , fotos com amigos (fala em verdadeiros amigos ) ,familiares ,amores antigos ,guarde essas boas lembranças em um lugar só seu , e as fotos que te trazem certo sofrimento, como aquele antigo amor que não passou de um atraso na sua vida , aqueles falsos momentos de felicidade, aquela foto que te deixa super envergonhada só de lembrar que ela está lá rindo de você . Pegue todas essas fotos e jogue fora , isso mesmo , não tenha medo de se desfazer de tudo que te faz mal , (não tenha dó não , uma revelação hoje é baratinha).
Organize os contatos na sua agenda , se desfaça das antigas cartas que hoje já não significa mais nada para você!
Agora oque relamente importa é querer ser feliz sempre , de um novo jeito ,sem olhar para trás sem mágoa ou arrependimento . É como as folhas do outono ,elas sempre caem mas no lugar nascem outras mais bonitas e vivas . Ser feliz ou não , só depende de nós, da nossa imensa vontade de
se sentir bem a cada dia .
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